sábado, 25 de janeiro de 2020

"USOS E COSTUMES" (1ª parte)

"Assim, por causa dos anjos, uma mulher deve cobrir a cabeça como sinal de que está sob autoridade." (1 Cor 10.11) O contexto dos crentes coríntios era grego e tinha algumas normas culturais que de alguma maneira repercutiam dentro da igreja e um deles era o modo de se vestir, tanto do homem quanto da mulher. E, como sempre, a mulher era a mais atingida. Havia imposição maior sobre as mulheres, as quais eram orientadas a usarem véu (kalumma), como sinal de submissão a autoridade do marido, significando também que estava sob a proteção de um homem. No contexto fora da igreja a mulher era impedida de participar de reuniões públicas, mas dentro da igreja, o apóstolo Paulo reconhece, admite e autoriza a participação delas, em função do costume cristão que parecia comum a todas as igrejas. Elas poderiam orar ou profetizar, desde que cobrissem seus cabelos com o véu(11.5). No caso do homem ele deveria usar a cabeça descoberta. Mas o apóstolo Paulo sustenta, com base em Gn 1.26-27, a narrativa da criação, que a mulher é a "glória do homem", "o homem é a glória de Cristo" e "Cristo é a glória de Deus". Assim, o uso do véu é sinal de submissão ao marido e a autoridade espiritual (v.10). O apóstolo Paulo deixa claro entretanto que o mais importante é que a Glória e a autoridade de Deus sejam reconhecidas tanto pelo homem quanto pela mulher. Deus está acima de tudo e de todos os usos e costumes, ou da condição de ser homem, mulher, marido ou esposa. Ele reforça que todos nós devemos glorificar o nome do Senhor com a condição que ele nos deu. Deixemos, então, que a glória de Deus cubra nossas cabeças e não nos apeguemos a discussões tolas acerca de usos e costumes, porque esse não é o principal assunto das igrejas do Senhor Jesus. Lembremo-nos que Deus nos chamou a todos nós para orar e profetizar para sua honra e para a sua glória. Amém!

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