IGREJA ACOLHEDORA

 "Na verdade, reconheço que Deus não trata ninguém com base em preferências. Mas em qualquer nação aquele que o teme e pratica o que é justo lhe é aceitável." (Atos 10.34,35)

O verso acima está relacionado com a experiência entre Cornélio, chefe militar Italiano e o apóstolo Pedro, judeu e lider da igreja primitiva em Jerusalém e nos traz preciosas lições para nossas vidas como cristãos e como igreja. No entanto a que mais se destaca é o fato de que através do mover do Espírito Santo o evangelho de Jesus chegou até a um "não-judeu" e comunicou isso ao apóstolo Pedro a fim de ajudá-lo a vencer as barreiras culturais e política que tinha em seu coração e cumprir o "IDE POR TODO O MUNDO" dado a igreja pelo Senhor Jesus. Este episódio implementou no seio da igreja dos primeiros cristãos uma nova característica a partir do mover do Espírito Santo o qual juntou Cornélio e sua família a Pedro, líder da igreja em uma só experiência -  o Dom do Espírito Santo, que veio sobre os da casa de Cornélio durante a visita de Pedro. Este reconheceu aqueles irmãos como cristãos e os acolheu através do batismo, reconhecendo a fé de todos eles. Este episódio nos leva a perceber um ambiente de acolhimento entre os primeiros cristãos, aspecto este que promovia crescimento da igreja. Em nossas igrejas, nos dias de hoje, precisamos estar atentos ao mover do Espírito Santo na vida das pessoas e reconhecê-lo na vida delas. Recebê-las com carinho e alegria na comunhão. Afinal são vidas que Deus está trazendo para nossa comunidade.

UMA IGREJA EM PAZ

 "Em toda a região de Jerusalém, Galiléia e Samaria, a igreja estava em paz, ficava cada vez mais forte, crescia em número de pessoas com a ajuda do Espírito Santo e mostrava grande respeito pelo Senhor Jesus." (Atos 9.31)

Atos 9 se destaca por dois eventos marcantes: a conversão de Saulo de Tarso, a caminho de Damasco, para prender e matar cristãos, e a ressurreição de Dorcas através da oração do apóstolo Pedro. São eventos que têm grande valor histórico na vida da igreja e dos primeiros cristãos porque nos mostra que tanto o Espírito Santo quanto o próprio Cristo estavam atentos à igreja, dando a ela toda a condição necessária para se estabelecer em sua missão da pregação do evangelho, como foi prometido pelo Senhor Jesus: "E lembrem-se disso: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos." (Mt 28.20). Eles, o Senhor Jesus e o Espírito Santo, proveram poder e unção para fortalecer a igreja no cumprimento da missão que lhe foi dada. Olhando mais atentamente o v.31, somos confrontados com a expansão da igreja, seu fortalecimento e seu relacionamento com as pessoas, com o Espírito Santo e com o próprio Cristo, baseado no respeito. Podemos acrescentar então o temor, a reverência e o reconhecimento da soberania do Espírito Santo e da pessoa de Jesus sobre a igreja, reconhecido pelos cristãos primitivos, o que nos leva a um questionamento: será que nós, a igreja da pós-modernidade, temos desenvolvido esse mesmo relacionamento com o Senhor Jesus e com o Espírito Santo, nos dias de hoje? Qual é a sua opinião a respeito disso?