"TODAVIA, QUE IMPORTA?" (...)

"Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei." (Fp 1.18) No contexto deste verso a alusão principal é ao progresso do Evangelho. Parece que o apóstolo Paulo demonstra alegria e contentamento por ver que o Evangelho está chegando em lugares diversos, levado por todo o tipo de pessoas e/ou motivação. Ele não está preocupado com o método, mas com o objetivo principal. A pergunta dele é: "Todavia, que importa?" Um cantor gospel está sendo comentado na internet porque teria ido cantar em um encontro num centro de macumba. Ora, todos sabem quem ele é e o que ele canta. A bandeira dele é Cristo. Se é assim, todos sabem que ele leva Cristo e o seu Evangelho por onde vai. Se ele cumpriu sua missão de "atalaia" de Cristo naquele ambiente o Evangelho genuíno foi pregado. Ele foi investido de coragem e de autoridade para ir a este lugar e mostrar a cara. A pergunta recorrente é: Você e eu estamos preparados para fazer isto? Aceitaríamos o convite para ir a um lugar como este e levar a música ou a Palavra de Deus àqueles que lá estivessem. Cremos que o Espírito Santo nos capacitaria para fazermos isso com ousadia e coragem? Creio que, longe de censurá-lo deveríamos, isto sim, agradecermos a Deus porque este cantor aceitou o desafio e corajosamente aceitou e atendeu a oportunidade que lhe foi dada para levar o nome de Cristo Jesus àquele lugar, e fazermos o propósito de tomarmos a mesma atitude.

SOMOS CRISTÃOS MESMO?

"O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei." (João 15.12) Em tão poucas linhas é impossível mencionar tudo o que Jesus fez por nós para demonstrar a intensidade e o tamanho do seu amor por nós. Mas nos lembrarmos que ele se deixou sacrificar na cruz para cumprir o Plano de Salvação na vida daqueles que nele crerem já é o essencial. Ele se deu na cruz. Sacrificou a própria vida. Dedicou praticamente toda a sua "curta" vida terrena para socorrer a tantos que sua passagem pela terra provocou mudanças no tempo, no espaço e na sociedade em geral, ao ponto de tornar-se um divisor de épocas na vida da humanidade. Ele se deu e por isso mesmo pôde demonstrar todo o amor que pregava às pessoas à sua volta. E o que ele pede de nós? Que nos amemos uns aos outros tão somente. Mas, que tarefa difícil não é? Nenhum de nós pode dizer que vive intensamente isso que o Mestre ensinou. Embora queiramos e lutemos para fazê-lo, não conseguimos nem chegar perto do que Jesus chama de "ameis uns aos outros". Nenhum de nós ama ao próximo na medida que Deus e Cristo desejam que amemos. Ainda bem que temos a Graça inefável do Senhor, que nos alcançou, e nos visitou. Mas se você puder dizer um "bom dia" e dar um sorriso que seja para todas as pessoas que passarem por você e te olharem no rosto já é um começo. Pode ser um "arremedo" de amor ao próximo. Talvez você possa ajudar um mendigo, dando a ele um copo de café com leite e um pão com manteiga. Isso pode ser uma atitude de amor. Mas fica a pergunta: será que nós realmente praticamos o que chamamos de "cristianismo?" Se Jesus vivesse em carne e osso entre nós, chamados cristãos, hoje, diria que nós somos "cristãos?" Responda você mesmo. Deus te abençoe.