segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

"ALMAS GENEROSAS"

"Porque posso dar testemunho de que deram de livre vontade na medida dos seus bens e até acima disso..." (2 Cor 8.4) Estamos diante de uma narrativa que trata da coleta de ofertas para os cristãos da Judéia. A idéia de uma coleta dos cristãos gentios para os cristãos judeus da Palestina foi aproveitada pelo apóstolo Paulo para fazerem os cristãos gentios se lembrarem do débito que tinham para com os cristãos judeus e a verificar a sua preocupação para com eles; ela demonstrava aos cristãos judeus o amor dos cristãos gentios por eles; e mostrava à igreja palestina, a lealdade de Paulo para com eles e a sua afeição por eles. Jerusalém era um centro de peregrinação religiosa e atraía muitos pobres. Por esta razão os judeus da dispersão ou Diáspora regularmente enviavam donativos a Jerusalém, para ajudar os pobres. Muitos desses indigentes deviam ter-se convertido ao evangelho e desde o principio os cristãos deviam ter consciência dos seus deveres para com eles. Paulo recebeu a incumbência de "se lembrar dos pobres" e a sua coleta foi mais do que bem-vinda em Jerusalém. As igrejas da Macedônia manifestavam abertamente a graça de Deus em matéria de contribuição. Há ainda outro grande motivo para dar, maior ainda do que o exemplo dos macedônios ou a exortação do apóstolo Paulo. É a graça do nosso Senhor Jesus Cristo. Graça é o amor que se dobra para salvar quem não merece, e, na pobreza de Jesus, ele é demonstrado para perfeição. Ele se fez pobre simplesmente ao se tornar homem, pois a diferença entre a vida divina e a existência humana é infinita. Os crentes que têm mais devem ajudar aos que têm menos. Crentes que não são generosos são almas raquíticas.

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