Ele estava envolvido com um "joguinho", do seu celular, enquanto o culto acontecia. Fone acoplado ao ouvido e olhos grudados na telinha do aparelho. Totalmente distraído. Seus pais estavam ao seu lado e nem perceberam o que estava acontecendo. De repente, no meio do culto o menino xinga um palavrão, que ressoou dentro do templo em meio ao silêncio do povo que, atento, ouvia o sermão. Que situação constrangedora. Quanta escravidão! Desde criança as pessoas já estão escravizadas pelo celular e a internet. Dormem com o telefone embaixo do travesseiro; almoçam com ele ao lado do prato; andam pelas ruas com ele nas mãos, muitas vezes jogando os "joguinhos" on-line; também usam-no como Biblia, durante o culto. Entretanto, valores tremendamente importantes estão sendo abandonados. Não se escrevem cartas com as próprias mãos, não há mais conversas olho-no-olho, como antes, e as pessoas não se abraçam como era comum nos ambientes comunitário. Por causa da atenção ao celular as pessoas emudeceram e não se tratam com atenciosidade, com antes. As pessoas, hoje, têm mais paciência para digitar algo no aparelho celular, ou mesmo conversar com ele ao ouvido, do que conversar, por vinte minutos, sentados, com uma pessoa. A internet e o celular se tornaram os pequenos deuses para a maioria das pessoas da atualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário