A narrativa deste Salmo revela algumas características quanto à manifestação da Glória de Deus. A primeira delas é que a Glória de Deus é manifestada "Sem linguagem, sem fala..." e palavras são pronunciadas, embora vozes não sejam ouvidas. Toda a natureza presta culto a Deus e manifesta toda a sua glória, de uma extensão à outra, de forma singela e silenciosa, com muito "garbo", mas sem ostentação. É justamente aqui que eu encontro um questionamento. Por quê, quando nos posicionamos como aqueles que "vivem para a Glória de Deus" temos a tendência de exagerar neste afã. Não sería mais prático se houvesse mais simplicidade naquilo que fazemos, principalmente quando é para "proclamarmos a Glória de Deus?" A natureza é singela e apesar disto quando olhamos para ela vemos a exuberante Glória de Deus, mas quando nós, homens e mulheres, queremos fazer isto, cometemos o "pecado da vaidade". Queremos aparentar, muitas vezes, aquilo que nem sempre faz parte de nós mesmos. Olhe para a estampa acima. Será que sua vida tem a singeleza da natureza e pode proclamar a Glória de Deus de maneira impactante, ou vai ficar somente dentro do quadrado que esta estampa mostra? Viver para a Glória de Deus não é ativismo, é contrição, amor às almas perdidas, não é ostentação, mas simplicidade e singeleza na pregação pessoal do evangelho. Pense nisto.
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