quinta-feira, 16 de abril de 2020

"PERSEVERAI NA ORAÇÃO"

"Perseverai na oração, nela permanecendo atentos com ações de graças." (Col 4.2) Quando voltamos ao capítulo 1 de Colossenses fazemos uma interessante constatação. O apóstolo Paulo começa sua carta aos Colossenses falando em oração (1.3) e termina mencionando a oração novamente. O quê isso nos ensina? Que o apóstolo Paulo era um homem de muita oração, o que nos leva a crer que sua alta resiliência tinha muito a ver com a prática da oração. Ele demonstra o quanto sentia necessidade da oração e o quanto reconhecia seu valor para sua vida pessoal, seu ministério como servo de Cristo e também para as igrejas com as quais lidava. Ele nos dá a imprensão que via a oração sob dois aspectos: o pessoal e o coletivo. A oração é para ser praticada de forma particular e coletivamente. Ela produz comunhão entre uma pessoa e Deus e une outras pessoas em torno da pessoa de Deus. Parece também que o apóstolo Paulo relaciona a oração com o comportamento ético dos crentes. Ele recomenda a oração, mas também exorta os crente a terem cuidado com seu comportamento - "A vossa palavra seja sempre amável..." (v.6). Isso levanta uma questão: Será que uma mesma pessoa que ora, pode, em algum momento, ser grosseira, torpe ou truculenta em suas palavras, em seu relacionamento com o próximo? A resposta é: infelizmente, é possível sim! Então aprendemos com Paulo que a vida de oração nos ensina, entre outas coisas, a necessidade de sermos amáveis uns para com os outros, comportando-nos com sabedoria e aproveitando bem cada oportunidade para exercitarmos a prática da oração. Se nos dedicarmos à oração de maneira intensa e verdadeira, nosso jeito de olhar para a vida será mais justo, mais positivo e mais tranquilo, porque perceberemos mais claramente o "mover" de Deus à nossa volta.

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