quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Pirografia fatal!?

A mais recente notícia veiculada pela imprensa é a respeito das centenas de mortos em uma tragédia ocorrida dentro de uma boite no Rio Grande do Sul. Parece que era uma "simples" comemoração de formatura de um grupo de estudantes. Algo que era para ser uma festa cheia de alegria e felicidade, tornou-se um pesadelo. Diante dos resultados vimos muitas pessoas revelando grande consternação frente ao desfecho inesperado de um "acidente". Buscar culpados é quase relativamente fácil, mas talvez estejamos nos esquecendo de alguns detalhes interessantes a respeito. Vejamos:
(a) A comemoração do evento não podería ter um outro tema ou outra forma, já que o principal era a confraternização por algo especial acontecido na vida de jovens lutadores por um futuro melhor?
(b) Não foram tomados os cuidados devidos para preservar vidas. 
(c) Com certeza houve negligência ou desinteresse, da parte de alguém, quanto a cuidados de preservação da vida.
O que me deixa estupefato é que as pessoas são tão negligentes quanto a aspectos importantes para a preservação da vida e depois põem a culpa no destino, no imprevisível, na distração e até mesmo em Deus - pasmem! Mas e a responsabilidade pessoal? De quem é dono, de quem tem que planejar e executar a estrutura destas "sedes" e até mesmo de quem vai "usufruir" destes serviços. Acredito que temos de deixar de sermos hipócritas e assumir responsabilidade pessoal. Aliás é o que mais falta em nosso país. Temos o hábito de atribuir as coisas indesejáveis a outrem e sempre ficamos como vítimas. Chega disto! Sejamos autênticos. Cria menos problemas e fica mais fácil para tratar os desenlaces, porque ficamos sabendo claramente a origem do problema. 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Jogue fora as coisas velhas.

Estamos no inicio de um outro ano. Quanto a ser novo ou não, depende de como vamos encarar a vida a partir de então. Minha esposa e eu gastamos algum tempo, nestes dois dias,  para realizarmos um up-grade em nossas coisas guardadas. Vimos muitas coisas  antigas, algumas com valor "estimativo", significativo. Mas a pergunta que veio foi a seguinte: será que vale a pena guardar isto por mais um ano? A resposta, conclusiva, foi: "não". Já é tempo de abrir mão das coisas velhas. Há coisas que ocupam espaço e nos impedem de olhar para as coisas mais novas. Ocupam espaço físico, sentimental e até mesmo espiritual. Com isto ficamos sem espaço para vivermos "novas experiências". Todo o ser humano precisa se renovar periodicamente, senão fica estagnado e começa a não produzir mais nada. Não podemos viver em função do passado e guardando sempre o que é do passado. Isto nos impede de ter perspectivas para o futuro. É preciso viver a plenitude da vida, desembaraçando-nos do que nos faz olhar insistentemente para o passado. Isto nos faz sofrer de novo. Por coisas que já se foram e que muitas vezes não deixam bons resultados. Dê um basta à vida antiga, presa a rancores, mágoas, tristezas e ressentimentos. Olhe para frente e invista seu tempo, seu coração, seus desejos pessoais em novos investimentos. Abandone as coisas antigas e renove, não o museu, mas a sua vida! Museus lembram histórias, mas não nos fazem continuar a vida. Devemos substituir as coisas antigas, inadequadas, e que já não se prestam para nada, por coisas novas. Sejam objetos, ações, pensamentos ou atitudes.
 "... esquecendo-nos das coisas que para trás ficam, avancemos para (...) a nova vida para a qual Deus nos chamou..."