terça-feira, 9 de dezembro de 2014

AS DIRETRIZES PARA UMA VIDA DE ORAÇÃO PODEROSA

"Senhor, ensina-nos a orar..." (Lc 11.1)
Não se pode negar que uma vida poderosa de oração está intimamente ligada ao conhecimento da Palavra de Deus. O próprio Senhor Jesus Cristo afirma que vivemos de "toda a Palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4.4). Assim, quando buscamos conhecer a Palavra de Deus, aprendemos a ter uma vida de oração ainda mais intensa. Entendemos então que é necessário tomar algumas atitudes práticas que favorecerão a busca de uma vida de oração poderosa. É necessário, em primeiro lugar, gastar tempo lendo e meditando na Palavra de Deus. O salmista declara: "Escondi a Tua Palavra no meu coração para eu não pecar contra Ti." Esta declaração revela o quanto a meditação Na Palavra de Deus é importante para a vida. Esta atitude traz felicidade para aquele que deseja se aperfeiçoar na vida de oração. Em segundo lugar, é importante acostumar-se com o hábito de anotar as coisas que o Espírito Santo revela à nossa alma no momento em que estamos refletindo, ou meditando, na Palavra de Deus. Estas anotações tornam-se grandes e maravilhosos tesouros espirituais que nos ajudarão a ajudar outros, assim como nos farão lembrar das experiências profundas, vivenciadas em nosso "a sós com Deus". Não podemos esquecer-nos também que é necessário dar o melhor tempo do nosso dia para o Senhor. Daniel, o profeta, orava a Deus três vezes ao dia, da janela do quarto onde dormia. Jesus Cristo nos manda entrarmos em nosso aposento e lá conversarmos com Deus. O melhor lugar garante a melhor qualidade em nosso relacionamento íntimo com Deus. Finalmente, temos de reconhecer que precisamos aprender muito sobre a vida cristã e a espiritualidade que  o Senhor Deus deseja de nós. Nenhum de nós pode dizer que "sabe orar" no sentido literal da expressão. É vital que, no desenvolvimento de nossa comunhão com o Pai, nos acostumemos a declarar-lhe, como o fizeram os discípulos do Mestre... "Senhor, ensina-nos a orar..." para que assim tenhamos a convicção de que estamos em busca de uma "vida de oração poderosa." Deus nos ajude a fazê-lo, com humildade e sinceridade. Amém!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

PEQUENOS GRUPOS - SEU VALOR E PROPÓSITO

"E lhe pregaram a Palavra de Deus e a todos os de sua casa." (At 16.32)
O carcereiro de Filipos convidou Paulo e Silas para irem a sua casa e lá ouviu, juntamente com sua família, a Palavra de Deus. O contexto de Atos 16 nos revela que Paulo e Silas conheciam bem a importância prática do pequeno grupo. Pelo menos dois conceitos principais podem ser percebidos neste contexto:
1º - Em um Pequeno Grupo as pessoas são mais atenciosas e interessadas no assunto apresentado e buscam entender com mais profundidade o que estão recebendo em uma ministração, ou ensino da Palavra de Deus. Foi o que aconteceu com o carcereiro de Filipos e a sua família. Ao que parece todos estavam sentados e ouviram atentamente, sedentos, cada uma das coisas sobre Jesus, compartilhada por Paulo e Silas. Entenderam que todas as coisas pregadas pelos servos do Senhor eram verdadeiras e podiam mudar suas vidas;
2º - Em um Pequeno Grupo as pessoas estão mais dispostas a tomar alguma decisão, sem qualquer constrangimento, ou até mesmo envolvimento puramente emocional e por influência de ambiente. O carcereiro e sua família decidiram pelo batismo imediatamente após terem ouvido a respeito de Cristo Jesus.
Foi uma decisão voluntária e alegre - "...manifestava grande alegria, por terem crido em Deus." (v.34b). Pela narrativa do texto, parece-nos que o carcereiro deve ter promovido um jantar para todos os que estavam à sua volta.
Isto nos leva a concluir que o valor do Pequeno Grupo está no fato de que as decisões espirituais tomadas pelas pessoas, neste contexto, são resultado da ação poderosa do Espírito Santo que "convence o homem do pecado, da justiça e do juízo" e não há qualquer circunstância que pressione os indivíduos a fazerem isto.
Não podemos perder de vista o fato de que um Pequeno Grupo pode até caminhar pela visão da comunhão dos crentes de uma igreja, mas não se perde, de forma nenhuma, neste afã, o ideal da pregação do Evangelho. Até porque os crentes, reunidos, haverão de orar por pessoas que, certamente, ainda não tiveram encontro pessoal com Cristo, porque desejam que estas façam isto. Um Pequeno Grupo tem uma vocação distinta - a multiplicação. Sempre pensando em vidas a serem conquistadas para Cristo Jesus e a promoção do crescimento da igreja de nosso Senhor.