quarta-feira, 19 de junho de 2013

Colônia Bíblica de Férias - IBEbenezer

Acontecerá em Julho, na última semana, uma grande colônia bíblica de férias, direcionada para todas as crianças de nosso bairro (Pacaembú) e adjacências. Todos estão convocados a mobilizarmos todas as crianças, convidando-as a participarem destas festividades. Teremos muita coisa interessante e importante para as crianças. Faça, você também, uma mobilização. Nosso alvo é 100 crianças nos quatro dias - de terça a domingo, na última semana de Julho.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

E a família? Aonde está?

Era uma manhã de domingo. Estávamos em plena EBD e minha esposa chamou-me a um canto para dizer-me que certo homem passara pelo prédio da igreja, entrara em uma das salas de aula do departamento infantil e, se dizendo pai daquele menino, o tirou da sala. Ficaria com o garoto, de cinco anos, por uma hora, e depois o traria de volta. Como é? E a mãe do menino sabe disto? Ela não frequenta a igreja e é separada do marido (o pai da criança). Fiquei pensando no que poderia acontecer. Um sequestro, chantagem do homem contra a ex-mulher, má-fé do dito homem. Dezenas de pensamentos passaram por minha cabeça. Então corri à casa aonde a criança mora juntamente com as outras duas irmãs e o outro irmão, e a mãe. Perguntei-lhe: seu ex-marido lhe pediu autorização para pegar seu filho (Júnior) lá na igreja, na hora da Escola Bíblica? - Não, pastor! - Disse ela. Eu não falo com ele e não dei autorização nem para ver os filhos! E agora? Para onde aquele homem foi com aquela criança. Parei e decidi orar. Chamar a polícia? De que adiantaria. A dor de cabeça seria maior. Vou orar e esperar. Às 11.15 minutos ele chegou, com o filho no braço. Respirei aliviado e disse àquele homem: "Você nos assusta deste jeito! Você não podia fazer isto! Sua ex-mulher te deu autorização para isto? - Perguntei. A reposta do homem foi fria e direta: "Ninguém tem nada com a minha vida. Eu faço o que eu quiser com o menino. Afinal, ele é meu filho" Meu coração aumentou a pulsação e eu lhe disse, de forma veemente: -"Como você pode pensar assim. Seu filho não é um objeto que você pode usar para atender seus prazeres pessoais. Isto é errado!". Ele ficou nervoso e respondeu de forma agressiva: - "O senhor não sabe de nada! Não se meta nisto! A vida é minha, os filhos são meus!" Decidi que levaria as crianças, pessoalmente, à casa delas. E foi o que fiz. Quando cheguei e entreguei-as à mãe, comecei um séria conversa com ela. Entre outras coisas ela me disse: "Já fui crente. Me batizei em uma igreja evangélica, mas por causa das drogas me afastei de Deus e da igreja!" - "E você está feliz com esta situação que vive agora?" - perguntei. Então ouvi dela a resposta que mudou meus sentimentos de ira em compaixão: "Não, pastor! Não estou feliz! Gostaria de poder mudar isto." Então orei por ela e lhe disse: "Se você quiser e eu puder, vou lhe ajudar". À noite fui buscar as crianças para participar do culto. E elas estavam tão felizes. Custa tão pouco fazer alguém feliz!