sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

"GLORIE-SE NO SENHOR"

"Quem, porém, se gloria, glorie-se no Senhor." (2 Cor 10.17) Você já foi confrontado por alguém por causa da sua fé e teve que se defender e reivindicar ou exigir respeito à sua "autoridade espiritual" como cristão? Este foi um dos problemas enfrentados pelo apóstolo Paulo diante da igreja dos corintios, como revela o conteúdo das duas cartas que lhes escreveu. Pelo que parece ele enfrentou afrontas tanto dentro quanto do lado de fora da igreja e, para defender-se, ele invoca sua "autoridade apostólica". Ele foi o último dos apóstolos e foi chamado diretamente pelo Senhor Jesus Cristo (ver Atos 9). Sua missão foi pregar o evangelho aos não-judeus. Espalhou igrejas por toda a Ásia antiga e chegou a Roma. Deu sua vida para que o evangelho alcançasse os "confins da terra". Travou embates e enfrentou muitos perigos do mar e da terra nas viagens que fez. Mas as armas que ele usava eram armas espirituais, de Deus mesmo - "as armas da nossa guerra não são humanas, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas." (10.4). Ele entendia que sua luta era espiritual. Entretanto o apóstolo não se gloria "além da medida no trabalho dos outros" (v.15a). Ele se gloria em Deus. A atitude de Paulo nos ensina algumas lições preciosas para nossa vida cristã: a) Se em algum momento de nossa vida formos confrontados com a necessidade de defendermos nossa fé, devemos fazer isso usando a "autoridade espiritual" que nos foi dada por Deus mediante a fé em Cristo Jesus, mas lembrando-nos que a nossa arma é espiritual, em Deus, e que a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades; b) Essa auto-defesa deve ser, entretanto, com respeito, graça, humildade e temor a Deus, atribuindo a Ele toda a glória que lhe é devida. "Quem, porém, se gloria, glorie-se no Senhor." (2 Cor 10.17).

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

"ALMAS GENEROSAS II"

"E o vosso empenho tem motivado muitos outros." (2Cor 9.2b) No capítulo 9 de 2 Corintios, o apóstolo Paulo ainda continua falando sobre a ajuda aos pobres da Judéia, orientando aos corintios e incentivando-os a contribuir com empenho, motivação e propósito para os crentes judeus que estavam passando necessidade. Pelo que se entende do contexto haviam outras igrejas envolvidas nessa campanha missionária dirigida por ele. É notável ver seu esforço pessoal para encorajar os corintios a fazerem a deiferença nessa tarefa. Paulo os orienta a irem além do que podiam. Ele crê que aqueles irmãos poderiam ir além do planejado porque tinham mais recursos do que as outras igrejas e os exorta dizendo que "quem semeia com generosidade também colherá generosamente" e que cada um devería contribuir "de acordo com o que decidiu em seu coração", uma contribuição alegre, voluntária e generosa (vv. 6 e 7). Ressalta também que Deus "suprirá e multiplicará a semeadura, e aumentará os frutos da justiça" daquele que contribuir. Para o apóstolo Deus prospera e enriquece os que são mais generosos. Isso nos leva a pensar em algumas coisas muitos sérias para nossas vidas. Será que temos sido realmente generosos quando ofertamos com nossa contribuição financeira para as atividades e os projetos sociais da nossa igreja local? Temos nos empenhado para participar da ação social da nossa igreja, com alegria, generosidade e desprendimento? Temos prazer em ajudar aos nossos irmãos na fé e ao próximo que nos pede ajuda? Até onde cremos que Deus pode nos prosperar e multiplicar nossos recursos mediante a semeadura que fazemos em nossas vidas? Para finalizar podemos relembrar o que nos diz o apóstolo: "...o que semeia pouco, pouco também ceifará e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará..." (2 Cor 9.6). Pense nisso. Deus abençoe a todos nós.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

"ALMAS GENEROSAS"

"Porque posso dar testemunho de que deram de livre vontade na medida dos seus bens e até acima disso..." (2 Cor 8.4) Estamos diante de uma narrativa que trata da coleta de ofertas para os cristãos da Judéia. A idéia de uma coleta dos cristãos gentios para os cristãos judeus da Palestina foi aproveitada pelo apóstolo Paulo para fazerem os cristãos gentios se lembrarem do débito que tinham para com os cristãos judeus e a verificar a sua preocupação para com eles; ela demonstrava aos cristãos judeus o amor dos cristãos gentios por eles; e mostrava à igreja palestina, a lealdade de Paulo para com eles e a sua afeição por eles. Jerusalém era um centro de peregrinação religiosa e atraía muitos pobres. Por esta razão os judeus da dispersão ou Diáspora regularmente enviavam donativos a Jerusalém, para ajudar os pobres. Muitos desses indigentes deviam ter-se convertido ao evangelho e desde o principio os cristãos deviam ter consciência dos seus deveres para com eles. Paulo recebeu a incumbência de "se lembrar dos pobres" e a sua coleta foi mais do que bem-vinda em Jerusalém. As igrejas da Macedônia manifestavam abertamente a graça de Deus em matéria de contribuição. Há ainda outro grande motivo para dar, maior ainda do que o exemplo dos macedônios ou a exortação do apóstolo Paulo. É a graça do nosso Senhor Jesus Cristo. Graça é o amor que se dobra para salvar quem não merece, e, na pobreza de Jesus, ele é demonstrado para perfeição. Ele se fez pobre simplesmente ao se tornar homem, pois a diferença entre a vida divina e a existência humana é infinita. Os crentes que têm mais devem ajudar aos que têm menos. Crentes que não são generosos são almas raquíticas.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

JUGO DESIGUAL

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis..."(2 Cor 6.14a) Um cristão pode fazer algum tipo de parceria com quem rejeita a Cristo e a Deus? A resposta do apóstolo Paulo é um redondo "NÂO". Ao lermos o capítulo seis de 2 Corintios entendemos porque Paulo dá essa resposta por causa das três afirmativas diretas que ele faz: A primeira é: "Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que nosso ministério não seja censurado." (v.3); A segunda é: "Não se tornem parceiros dos que rejeitam a Deus. Nâo pode haver parceria entre a justiça e a injustiça, nem comunhão entre as trevas e a luz." (v.14); A terceira: "Portanto, saiam do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; não toquem em nenhuma coisa imunda. Quero vocês para mim. Serei um pai para vocês e vocês serão meus filhos." (vv.17 e 18). Como crentes em Cristo, o nosso maior desafio é fazer a diferença onde estivermos. Nosso comportamento deve ser diferente. Se meus colegas de trabalho me chamam para falar mal do patrão, como servo de Cristo, devo encorajá-los a não fazer isso e, abençoá-lo, porque é ele (o patrão) que, mal ou bem, paga o meu salário. Vamos orar por ele para que Deus lhe prospere e ele possa pagar melhores salários. Algum amigo me chama para um procedimento ilegal contra o fisco, talvez sonegando imposto, emitindo nossas frias ou algo assim, mas eu vou dizer não, porque eu não aceito a desonestidade e a desobediência à lei dos homens pelo fato de querer ser obediente a Deus. Se alguém me chamar para praticar algo de imoral, indecente ou prejudicial ao meu próximo eu vou dizer "NÃO", porque não quero e nem posso provocar escândalo ao evangelho, ao nome de Cristo Jesus e à minha igreja. Não quero servir às trevas. Quero servir a Cristo, com a minha vida e caminhar para a santificação. Toda vez que praticamos alguma coisa contrária ao que nos ensina a Palavra de Deus nos deixamos prender a um jugo desigual por causa da aliança que é feita com o mundo. Diga não as coisas do mundo que levam ao pecado, à impiedade, à imoralidade. Sem medo. Porque você tem um Pai, dono do ouro e da prata e que nunca, jamais, deixará de cuidar de você.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

EMBAIXADORES DE CRISTO

"Somos embaixadores de Cristo. Deus nos está usando para falar a vocês. Nós lhes imploramos, como se o próprio Cristo estivesse suplicando a vocês: Aceitem o amor que ele lhes oferece - reconciliem-se com Deus." (2 Cor 5.20) Comecemos por definir "embaixador" - representante de um país em outro país. Um embaixador é "aquele que representa o seu rei na côrte de outro." O apóstolo Paulo se declara "embaixador", um autêntico representante de Jesus Cristo, diante dos coríntios e de todos os outros que o conheciam e o acompanhavam. Sua missão era levar todos a se "reconciliarem com Deus". Ele prega que Deus estava em Cristo, sem levar em conta as transgressões da humanidade e chamando a todos para se reconciliarem com Ele (Deus) através de Cristo Jesus. Aquele que não tinha pecado, se fez pecado, para que através dele e do seu sacrificio na cruz todos nós tivéssemos, pela fé, perdão para todos os nossos pecados e nos tornássemos novas criaturas - "Aquele que está em Cristo é nova criatura. AS coisas velhas já passaram. Eis que tudo se fez novo." (2 Cor 5.17). E Paulo diz ainda que é o amor de Cristo que o motiva a pregar essa reconciliação do pecador - "Pois o que nos motiva é o amor de Cristo..."(2 Cor 5.14). O ensino do apóstolo Paulo nos desafia a refletir sobre nossa vida como cristãos: (a) Será que temos sido representantes (embaixadores) autênticos do Senhor Jesus e temos pregado a reconciliação com Deus aos que estão perto de nós; (b) Será que como "novas criaturas" deixamos tudo o que é da velha criatura mesmo ou ainda temos cultivado coisas da velha criatura em nós? (c) Nossa principal motivação para o ministério da reconciliação com Deus tem sido o amor de Cristo? Estas perguntas são uma ótima oportunidade para nos auto-avaliarmos e vermos até onde temos vivido uma vida nova, como novas criaturas e segundo a vontade de Deus. Tente responder essas perguntas e onde tiver que fazer mudanças, faça. Seja um autêntico embaixador de Cristo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

"VASOS DE BARRO"

"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que o poder extraordinário seja de Deus e não nosso." (2 Cor 4.7) O ministério do apóstolo Paulo se concentra em Cristo, como aliás acontece com todo o Novo Testamento, e o seu testemunho a esse respeito é forte e definitivo. Ele deixa claro que proclama públicamente a Palavra de Deus como verdade absoluta e jamais a distorceu para se auto-promover. Ele diz: "Não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor..." Seu principal objetivo é a proclamação do nome e da glória do Senhor Jesus. Ele faz questão de mencionar também os seus sofrimentos e as marcas que tinha em seu corpo por causa do evangelho. Ele estava disposto até mesmo a morrer pelo evangelho e também convicto de que as tribulações sofridas por causa de CRisto produziam "glória incomparável, de valor eterno" (v.17). Seu maior interesse era ver a glória de Deus sendo manifesta através de Cristo em sua vida. O testemunho do apóstolo Paulo nos desafia a olharmos para nós e nos perguntarmos: será que estamos vivendo uma vida cristã tão verdadeira a ponto de manifestarmos a verdade do evangelho e a glória do Senhor Jesus Cristo? Estamos dispostos a abrir mão de nós mesmos e, se necessário fôr sofrermos dissabores e tribulações em nome do evangelho e de nosso Senhor Jesus Cristo? Nosso modo de viver a vida que chamamos de "cristã" reflete o poder extraordinário de Deus ou usamos o evangelho para nossa própria glória, fama e enriquecimento pessoal? Finalmente, lembremo-nos que o ministério que Deus nos deu foi por causa da misericórdia. Ele deseja que reconheçamos que somos "vasos de barro" escolhidos por Ele para manifestarmos o seu "poder extraordinário" através de nossas vidas. Amém!!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

"CARTAS VIVAS"

"Vós mesmos sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos." (2 cor 3.2) O apóstolo Paulo sempre enfrentou oposição contra si por causa do seu ministério e isso o fazia sofrer. É o que se percebe na leitura do capítulo 3 de 2ª aos corintios, quando Paulo reafirma sua autoridade apóstolica e defende o seu trabalho missionário junto aos gentios. Parece que havia um adversário, mal intencionado, fazendo falsas cartas de recomendação em nome do apóstolo Paulo, coisa que ele não fazia e nem aceitava. Por isso a declaração dele em 2 Cor 3.2,3. O apóstolo Paulo faz uma declaração que revela total confiança na obra que Deus fez através da vida dele entre os corintios (v.2) e um grande afeto por aquela igreja - "...escrita em nosso coração...(v.2)". A igreja dos coríntios era uma obra da graça de Deus na qual Ele havia usado Paulo e seus companheiros de trabalho. A igreja dos coríntios era uma "carta viva", "escrita não com tinta, mas pelo Espírito do próprio Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em corações de carne." (v.3). Os resultados observáveis na vida dos cristãos corintios referendavam e autenticavam a veracidade, o valor e o impacto do ministério do apóstolo Paulo. Então ele não precisa de outro tipo de referência para o recomendar como apóstolo e pregador do Evangelho da graça de Deus que o capacitou para pregar a nova aliança em Cristo. Paulo nos ensina duas lições muito preciosas: 1. A maior e mais eficiente referência de ministério é sem dúvida nenhuma a igreja do Senhor Jesus Cristo. Quando uma igreja é fiel ao Senhor e aos principios da Sua Santa Palavra, ela se torna testemunha verdadeira do mover do Evangelho de Cristo Jesus na vida do seu ministro. Então ela pode ser chamada de "carta viva", "carta de Cristo"; 2. Paulo confiava plenamente em Deus e sempre se manteve fiel ao Evangelho da graça do Senhor. Sua pregação e seu testemunho eram, sempre, sem torno desse princípio - "Foi ele (Deus) que também nos capacitou para sermos ministros da nova aliança..."(v.6)." O apóstolo Paulo ensina que quem abraça o ministério pastoral confiando na Graça do Senhor Jesus será capacitado diretamente pelo Espírito Santo de Deus para ser "ministro da nova aliança" e a própria igreja será testemunha disso. Somos "cartas vivas" do Senhor Jesus. Que assim seja na vida de todos nós. Amém.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

"NOSSA CONSOLAÇÃO"

"...Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação." (2 Cor 1.3) A segunda carta de Paulo aos coríntios parece ter um "tom" de justificação devido a algum tipo de insatisfação por parte daquela igreja embora não saibamos o que é, exatamente. Por causa do contexto dos dois capítulos iniciais, podemos levantar duas hipóteses: (a) Sua primeira carta, que foi uma exortação pesada, pode ter causado conflito dentro da igreja; (b) Talvez a sua decisão de não mais visitar a igreja tenha contrariado alguns e por isso ele se justifica (2 Cor 2.1). Entretanto temos aqui algo tremendamente valoroso para nossas vidas. A gratidão do apóstolo Paulo a Deus pela consolação que o Senhor opera na vida dele, mesmo diante dos sofrimentos - "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (...) que nos consola em toda a tribulação..."(2 Cor 2.3,4). Paulo louva e exalta ao Deus que nos consola por meio de Cristo Jesus. Há alguns preciosos ensinos aqui: 1º - Deus é Deus de misericórdia e de consolação. Temos um Pai compassivo, que nos encoraja e fortalece em toda a tribulação e em meio às lutas; 2º - A consolação que recebemos de Deus chega até nós, transbordante por meio de Cristo Jesus. Essa experiência nos torna perseverantes e cheios de esperança e, por isso não nos esmorecemos no meio das lutas; 3º - Somos consolados por Deus para que na consolação que recebemos dele, possamos consolar os que estão desconsolados. Essas coisas resultam em um verdadeiro testemunho de fé e esperança em Deus na vida do cristão e revelam a fidelidade de Deus no cumprimento das suas promessas para conosco. Você crê nisso? Quantos dizem Amém?

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

"UM NOVO CORPO"

"O primeiro homem foi feito do pó da terra; o segundo homem é do céu." (1 Cor 15.47) Alguns crentes da igreja dos coríntios negavam tanto a ressurreição do corpo quanto a ressurreição como acontecimento futuro e, para responder a eles, o apóstolo Paulo insiste na ressurreição passada de Jesus em um corpo transformado (novo), e na ressurreição futura dos crentes em corpos transformados (novos), assim como aconteceu com Jesus. O apóstolo crê que o próprio Jesus, enquanto em sua condição humana, foi levantado dos mortos por um ato sobrenatural de Deus porque a imortalidade não é atribuição dada a natureza humana. Tanto a cruz de Cristo quanto a sua ressurreição estão intimamente ligadas em Deus e só Ele pode garantir a nossa ressurreição assim como garantiu a do Senhor Jesus. O apóstolo Paulo considera a morte inimiga do homem (ver 1 Cor 15.26). Por isso ele usa a expressão "sono" para referir-se ao período entre a morte dos justos (crentes) e a volta de Jesus, lembrando que a morte já foi vencida pelo Senhor e por isso ela se tornou apenas um "sono" para os seus redimidos por ele (Jesus). A ressurreição de Cristo é o selo da garantia que a nossa fé e a nossa pregação não são vãs, porque a morte foi derrotada pelo nosso Mestre e nos foi dada, através dele e de sua ressurreição a certeza da redenção, da nossa justificação e da vida eterna (1Cor 15.57). Negar a ressurreição é negar o poder para a salvação de todos aquele que nEle (em Deus) crê (Rm 1.16). A ressurreição de Cristo é uma garantia e segurança da nossa tambem. O Cristo ressurreto, em certo sentido, inaugurou uma nova humanidade, os remidos, os que estão nele mediante a fé. O corpo que será ressuscitado será um corpo espiritual, vitalizado pelo Espírito Santo de Deus e apropriado para estar na presença dele na era futura. O corpo físico pertence a todos os homens. O corpo espiritual aos homens redimidos. Há um corpo novo preparado para cada um de nós, mas a pessoa nesse corpo espiritual é a mesma. Totalmente transformada. Assim como foi com Jesus, que teve seu corpo glorificado após sua ressurreição.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

"O MELHOR DOM"

"... já que estais desejosos de dons espirituais, procurai desenvolver os que servem para a edificação da igreja." (1 Cor 14.12) Ao falar de dons o apóstolo Paulo nos dá uma orientação principal da vida cristã acerca deles, que é o amor acima de tudo. O mais importante da vida é oferecê-la para o serviço do amor cristão. Sem esse amor dom nenhum faz sentido na vida de um crente ou de uma igreja. Em 1 Cor 14 o apóstolo destaca dois de todos os dons citados por ele antes. São eles: o dom de linguas e o dom de profecia. Paulo destaca o dom da profecia e o "enaltece", por sua importância e o seu valor no contexto da vida da igreja em um todo. O dom da profecia torna possível a proclamação da revelação sob a orientação do Espírito Santo e baseada na Palavra de Deus. A pessoa que profetiza empenha-se em um ato que tem valor espiritual para os outros crentes porque os estimula, os consola, conforta e encoraja. A profecia enriquece espiritualmente a igreja e expressa a vontade de Deus para todos. Por causa do seu propósito final, o apóstolo Paulo considera o dom da profecia mais importante do que o dom de línguas. A respeito do dom de línguas ele menciona que é uma experiência de "enunciação extática ininteligivel" para a igreja, porque é algo pessoal - "o que fala em línguas edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja." (14.4). E se não houver intérprete, ninguem fica sabendo o que o outro disse. Quem fala em línguas dirige-se a Deus em uma experiência pessoal e individual, que só Deus pode entender. O falar em línguas produz alimento, nutrição e devoção pessoal, além de promover uma experiência excepcionalmente emocional, mas com a exclusão da mente, no que diz respeito ao coletivo. Paulo não proíbe o dom de línguas, mas recomenda que os que desejam dons espirituais devem buscar aqueles que edifiquem a igreja do Senhor Jesus, o que não é, exatamente, o caso do dom de línguas. Bem. Seja qual fôr o seu dom seja feliz com ele, mas lembre-se que Deus quer que você tenha dons que edifiquem a igreja dEle. A propósito: você tem dons? quais são? como você os usa?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

"O CAMINHO DO AMOR"

"Portanto, agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor. Mas o maior deles é o amor." (1 Cor 13.13) Neste capítulo o apóstolo Paulo nos dá uma bela lição a respeito do verdadeiro amor e as suas perspectivas. Em primeira mão ele ensina que todas as coisas precisam ser feitas com amor. Se não tivermos amor no "fazer as coisas" faremos muito barulho, mas vamos ficar apenas nisso. Há muitos à nossa volta que agem assim. Gostam de fazer muitas coisas boas, mas tocam trombetas, sinos, e tudo para se auto-promoverem. Isso é como ser o sino que tine. Isso não representa necessáriamente amor, na essência da palavra. O amor é paciente, é do bem; não é invejoso, não é esnobe; não se impõe sobre os outros, não é indecente; não é egoísta; não se enfurece e nem guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas fica feliz com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Responda a essa pergunta: quantas dessas coisas você cultiva em sua vida diáriamente? Todas? 50%? Quase nenhuma delas? Seja qual fôr a sua resposta, aqui cabe uma reflexão: nenhum de nós já conseguiu atingir 100% dessa proposta do apóstolo Paulo a respeito do amor. Esse amor é "ágape" - palavra grega para "amor perfeito". Esse amor se refere ao de Jesus. Ele se deu na cruz por nossa causa e a única coisa que nos pediu foi que acreditássemos nele. O apóstolo Paulo comenta ainda que agora conhecemos em parte, mas depois conheceremos totalmente. A essência desse amor é alcançada através da vivência constante dos ensinos de Jesus. É preciso uma vida intensamente apegada a Jesus para que possamos conhecer esse amor "ágape". Que o Senhor nos dê forças e condições para conhecermos esse amor profundamente e o vivermos intensamente.